quinta-feira, 29 de setembro de 2011

ESCOLA TÉCNICA NAVEGANTES POR GABRIEL LIMA GIAMBASTIANI

O projeto participou do Opera Prima 2011, sob a orientação deEdson da Cunha Mahfuz para o Centro Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

Parecer do júri

O projeto proporciona a recuperação de estruturas históricas através da revitalização de antiga fábrica e a integração do novo complexo da Escola Técnica Navegantes. O autor revela grande habilidade na solução dos espaços e na técnica construtiva, utilizando estruturas metálicas que conferem unicidade, comedimento e unidade formal ao conjunto arquitetônico.

Escola Técnica Navegantes

O projeto é apresentado como modelo de ocupação do patrimônio industrial de Porto Alegre através de um conjunto de edificações que se inserem ou complementam o chamado Moinho Riograndense, localizado na região central da cidade.

O moinho, galpões e silo, que configuram o objeto da intervenção, resistem relativamente íntegros no bairro de Navegantes, na área denominada 4º Distrito, embora pressionados pelo crescente adensamento da região envoltória.
Escola Técnica Navegantes

A condição preconizada pelo autor é avessa ao que ele cita como apropriação indistinta pela especulação imobiliária, o que equivale a dizer que em seu projeto estão proibidos os termos torrre (verticalização) e desmonte da arquitetura antiga.

O modelo a que se refere o trabalho é o da manutenção das generosas áreas livres e do gabarito predominantemente horizontal, inserindo-se discretamente um programa educacional - escola profissionalizante voltada para a indústria -, comercial e de lazer, que se molda às edificações.

Os materiais usados são fundamentalmente o vidro e o metal (na estrutura e nas vedações semitransparentes - chapa perfurada), tanto no invólucro das salas de aulas, inserido no miolo do antigo galpão, quanto na nova edificação, dedicada ao programa comercial, e no restaurante panorâmico que se planeja implantar sobre a cobertura do volume vertical do silo.

Escola Técnica Navegantes

Destaca- se a dispersão desses equipamentos nas margens opostas de uma via pública, o que confere ao conjunto visuais a partir da área livre circundante, e a utilização coesa de materiais como elemento da identidade arquitetônica.

Um projeto maduro, portanto, sob o ponto de vista da apropriação zelosa e contemporânea do patrimônio.


PROJETO CASA HOSPITAL POR PRISCILA NEVES

O projeto participou do Opera Prima 2011, sob a orientação de Leonardo Pinto de Oliveira para o Centro Universitário de Brasília (Uniceub), Brasília.


Parecer do júri

Projeto conceitualmente bem definido e dotado de forte simbologia. A relação entre conceito e objeto edificado é clara e objetiva, a implantação é correta e integrada à paisagem natural. O partido arquitetônico materializado pela hierarquia dos eixos principais e secundários confere ao projeto uma ordenação bem elaborada dos espaços e a composição dos volumes é adequada à escala do entorno e ao tema.

 
Onco.Casa Hospital Oncológico
Projeto pragmático no que diz respeito à correlação entre conceito, programa e partido arquitetônico. Trata-se de um hospital para o diagnóstico e tratamento do câncer, cuja proposta de implantação em terreno com generosa área verde e vista desimpedida para o lago Paranoá, em Brasília, é significativa da atmosfera onírica que serve de referência à arquitetura.


Onco.Casa Hospital Oncológico
O programa é estruturado linearmente através de corredor ou volume livre central com farta iluminação e delicado paisagismo, um espaço, enfim, dedicado à contemplação e ladeado pelas construções esparsas que perfazem o longo caminho desde o diagnóstico até as etapas de intervenção médica.

São fatores de identidade do projeto o conforto ambiental e os elementos naturais - a madeira, o concreto aparente, a iluminação natural e a água -, utilizados como metáfora à passagem do tempo, configurando-se ambiência radicalmente oposta à hospitalar tradicional.

Privilegia-se o convívio familiar de modo que cada porção da arquitetura tenha o seu próprio sistema de referências naturais, seja uma vista, um tipo de insolação ou certo grau de contato com o espelho d’água que corta longitudinalmente o complexo.

A volumetria é pavilhonar e esparsa, composta por edificações horizontais de concreto aparente, cuja proposta prevê vedação com o uso de vidro e painéis de madeira.

Onco.Casa Hospital Oncológico

PROJETO INDÚSTRIA CULTURAL POR VANESA CASTILHO


O projeto participou do Opera Prima 2011, sob a orientação de Alexandre de Siqueira Cafcalas para o Centro Universitário Fiam/Faam, São Paulo.

Parecer do júri
A proposta busca contribuir para a reinvenção do espaço urbano promovendo a recuperação da escala humana, das referências do lugar e a requalificação de parte do meio ambiente. A composição volumétrica e o sistema construtivo partem do existente e se associam em convívio disciplinar, entrelaçando-se os invólucros industriais e o meio ambiente para abrigar manifestações culturais.


Indústria Cultural x Cultura Industrial: Complexo Cultural na Mooca

A visão de cidade motivadora deste trabalho pertence ao terreno híbrido em que interagem os resquícios do passado industrial com o potencial de adensamento de certas regiões de São Paulo. A área de intervenção fica no antigo bairro industrial da Mooca, zona leste, onde persistem sem uso galpões tombados pelos órgãos de preservação do patrimônio arquitetônico, cercados por grandes lotes ociosos.

A autora propõe revitalizá-los através da inserção de programas culturais e educativos - escolas técnicas e museus -, conceituando o projeto como uma espécie de complemento de proposta anterior, creditada ao escritório paulista Una Arquitetos, para o incremento do transporte público e da ocupação da área envoltória. O projeto, em contraponto, mantém intacta a escala rarefeita da arquitetura industrial, e encontra seus elementos estruturadores na água e na linearidade dos deslocamentos e do parque verde periférico.

Os galpões, situados nas duas margens da via férrea que corta longitudinalmente o terreno, estariam servidos por rede de passagens aéreas derivadas do eixo central de circulação, ou seja, de uma plataforma coberta que, com 1,3 quilômetro de extensão, recobriria a linha do trem. O projeto radicaliza ao criar um sistema de grande escala para atender ao uso pontual dos galpões, não só em função das grandes distâncias envolvidas (a via suspensa central, por exemplo, tem quase a metade do comprimento da avenida Paulista) como pelo fato de prever-se a imersão de tais imóveis em contínuo berço d’água. Cria-se um piscinão para a contenção das águas de transbordo do rio Tamanduateí, tendo‑se previsto o rebaixamento de toda a área para a remoção da terra contaminada pelo antigo uso industrial.

Indústria Cultural x Cultura Industrial: Complexo Cultural na Mooca


Indústria Cultural x Cultura Industrial: Complexo Cultural na Mooca
Indústria Cultural x Cultura Industrial: Complexo Cultural na Mooca



segunda-feira, 22 de agosto de 2011

TORRE SOLAR DAS OLIMPIADAS DE 2016 DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

A empresa suíça RAFAA, sediada em Zurique, elabora projeto ousadíssimo para as Olimpiadas 2016 no Brasil, o projeto é destinado a cidade do Rio de Janeiro. Para o projeto, foi estabelecido que este seria iluminado atraves da energia solar, gerando uma espetaculo artificial, a cachoeira, por meio da movimentação de água dentro da estrutura interna do monumento. o projeto localiza-se na entrada da Baia da Guanabara tonando mais um ponto turístico ao município do Rio de Janeiro.























saliento a beleza do projeto, porém, me pergunto: isso é realmente fundamental para o Brasil?





segunda-feira, 13 de junho de 2011

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO



Esta postagem é didacada a todos aqueles que andam queimando massa encefalica durante noites e noites acordado escrevendo e corrigindo textos para obtenção de credito do trabalho final do curso de arquitetura. NAO É FACIL!